BLOG DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ CAMINHO DO EVANGELHO

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

PORQUE HÁ TANTOS PASTORES RUINS?


Por:
Bispo Walter McAllister

De uns tempos para cá tenho visto, com uma incredulidade cada vez maior, um fenômeno que me força a fazer esta reflexão. Minha incredulidade se resume a isto: será que há tantos pastores ruins e tão poucos bons pastores neste nosso Brasil, meu Deus?!

Pergunto isso (primeiro a mim mesmo e, em segundo lugar, de modo mais temático) porque na blogsfera-internet-facebook-twitter-cultura (neologismo meu, confesso) o consenso parece ser o de uma condenação generalizada da categoria. Anteontem foi o Dia do Pastor. Mas, será que resta o que celebrar? Pelo que leio por aqui, poderíamos muito bem chamar a data de O Dia do Farsante.

O clero anda em baixíssimo conceito com os internautas. Será que é o caso entre os que não navegam pelos fios óticos e wi-fis deste mundo virtual? Não sei. Sinceramente, não sei. Mas, já que estou aqui na blogsfera, lá vai a minha reflexão para quem compartilha do universo virtual.
Primeiro, quero afirmar que conheço muitos pastores. Muitos dos que conheço são bons pastores. São pessoas movidas por um desejo de servir a Deus (pelo menos é como eles começaram). Há um desnível de preparo e oportunidade entre eles, claro. Mas há uma motivação inicial que me parece uma regra. Cada um se sentiu chamado por Deus para servi-lo e, consequentemente, alimentar as suas ovelhas.
Há maus pastores, confesso. Creio que nem todos têm um pastor em quem podem confiar, a quem recorrer ou de quem sequer têm orgulho de ter como o seu pastor. E, sabendo desse fato, creio ser importante pontuar algumas razões para isso.

Há muitos pastores no Brasil, hoje, que não foram bem preparados para o ministério. Alguns foram criados em situações que sequer exigia um ensino ou treinamento (teológico, bíblico ou ministerial). Bastava “levar jeito” pra esse “negócio” e logo foram promovidos para ocupar lugares para os quais não têm a menor noção do que se trata. Sem preparo teológico, bíblico ou ético, acabaram lançando mão de qualquer maluquice que parece “dar certo”. Fizeram correntes de toda sorte. Suas mensagens não passam de capítulos de livros que leram ou que estão na moda, como: prosperidade, guerra espiritual, conquista de cidades ou coisa parecida.
Vivem de campanha em campanha e querem criar uma “grande obra” para a glória de Deus. Essa “grande obra” (geralmente um prédio ou um programa de TV, rádio ou algo parecido) não passa de uma fonte de enorme despesa que vai sacrificar o povo, que é visto como fonte de muito lucro. Para tanto, precisam de cada vez mais povo. E para que tenham isso, vão ter que lançar mão de mensagens e promessas que atraem esse povo (se chamarem um dos cantores “gospel” ou o coral das crianças for posto para cantar, também funciona).

O balcão de ofertas abre, a birosca fica aberta e o povo vem. Com as músicas da hora, os jovens berram ao microfone, de olhos fechados (claro, porque precisam demonstrar que estão no enlevo), e todos assistem atônitos às versões locais e genéricas dos superastros da música gospel. É quase cómico, se não fosse tão trágico.
Por sua vez o pastor tem que assumir ares de “Grande Servo do Senhor”, chegando a ter que se autodenominar “Apóstolo”, “Profeta”, e só falta alguém se declarar o “Quarto Membro da Santíssima Trindade”. É uma igreja em agonia. Seus gritos e gemidos (que muitos acham serem sinais de “poder”) só denunciam a falta de vida real íntima com Deus, e conhecimento profundo das Escrituras (que é a obrigação de qualquer um que se propõe a ser um obreiro aprovado).
Por outro lado (e agora me remeto ao extremo oposto), há homens extremamente bem preparados nas Sagradas Letras. Mas sua vida ministerial é sujeita a um regime massacrante de comitês, relatórios e avaliações. Se lançaram no serviço do Senhor, mas se acham hoje como serviçais de leigos que nunca deveriam ter o poder sobre eles que têm.

Compaixão é uma das vítimas dessas estruturas. O pastor teme pelo bem-estar da sua família: sua esposa, que é duramente cobrada pelas irmãs da igreja; seus filhos, que são maltratados na escola por serem os filhos do pastor, mas que são cobrados pelos seus pais na igreja (pois, se pisarem fora da linha, o comitê talvez não renove o contrato e aí fazer o quê? Vai botar comida na mesa como?) Mesmo empregados, os pastores são mal, mas muito mal remunerados – pois, afinal, existem tantos “marajás” no ministério, mas “aqui não!”. Entre os oportunistas marajás e os bons servos que são reduzidos ao medo e mendicância para poderem pastorear, não me admiro que haja tão poucos bons pastores. Os poucos que vencem o sistema são os vitoriosos e poderosos, que acabam sentando em comitês denominacionais, envergando um poder político além da sua igreja local, e que acaba redundando num prestígio cada vez maior, para assegurar a sua longevidade no púlpito local. É a morte.
Os sistemas, as estruturas e as políticas eclesiásticas não permitem que haja bons pastores. Não comportam líderes de verdade. Os maus se dão bem em sistemas que não exigem política. Com o seu talento de convencimento, o povo vem, sofre, mas apanha por achar que tem que ser assim. Enquanto há bons pastores que são esmagados por sistemas vítimas da nefasta politicagem eclesiástica.

O povo dessas igrejas fica sem pastor, que de fato está na mão de leigos. Ou o povo fica nas mãos de lobos e anticristos que, com charme, lábia e encenações de “unção” lideram para o seu próprio enriquecimento. E os bons pastores ficam sem púlpito e seus filhos abandonam a igreja (pois viram como ela esmagou os seus pais), deixando pai e mãe de coração partido, pois o eles que mais queriam era ver seu filhos seguindo nos caminhos de Deus.
O coração dói. Os anjos choram. O Corpo de Cristo sangra. Pastores fogem do ministério e vendem seguros ou recorrem a uma capelania. E a blogosfera registra o fel dos que queriam algo mais. Queriam líderes que manifestassem devocionalidade sem afetação, liderança sem abuso, compaixão sem politicagem, ensino das Escrituras sem modismos. E os pastores queriam apenas um lugar onde pudessem alimentar as ovelhas, pois, como Pedro, confessam o seu amor pelo Mestre.
Conheço bons homens assim. Tenho o privilégio de liderar muitos deles. Vejo o povo que pastoreiam feliz, com prazer em se reunir para louvar a Deus, e alimentados pela Bíblia. Mas o coração pesa. Ouço o choro de muitos, o lamento dos desigrejados (os que fugiram para não morrer) e já vi pastores de joelhos aos prantos pelos filhos perdidos no mundo. Não bastasse o dano, vejo que ainda muitos lobos patrulham a blogosfera e os escombros da Igreja de Cristo, tentando abocanhar os que vivem desgarrados do rebanho, com palavras suaves e antigas heresias requentadas e vendidas como algo novo e relevante. Se tão somente tivessem um bom pastor, que desse a sua vida pelo rebanho! Se tão somente os bons pastores achassem um lugar para servir com pureza de coração!

Ah, Senhor da seara, vivifica a Tua Igreja – Noiva do Cordeiro e Corpo de Cristo – “a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância” (Ef 1.23). Tem misericórdia de nós e vivifica-nos, Pai.






sexta-feira, 1 de junho de 2012

quinta-feira, 24 de maio de 2012

DISCUSSÕES INTERESSANTES QUE VÍ NO FACEBOOK:

Esse foi o título do "post" do FACEBOOK



E essa foi a discussão:



  • Hanã Moreira Esquisito né? Rola uma clarividência na hora de criticar...
    há 11 horas ·  ·  2
  • Rodrigo Muniz É a famosa mania de criticar o que "ouvi dizer"...rs
    há 11 horas ·  ·  1
  • Hanã Moreira Pois é. "Me disseram que mandam matar criancinhas e dar pro bicho papão..."
    há 11 horas ·  ·  2
  • Jonathas Santos Ah para, vai me negar que a bíblia é uma construção humana? que os livros que a compõe foram escolhidos a dedo e por questões dogmáticas? que é a palavra de Deus ditada e revelada diretamente? Pô também não dá pra pensar assim né? Que Deus criou Adão e Eva na base do "ptchun-ptchun"? que descendemos desse casal?
    há 11 horas · 
  • Jonathas Santos Outra coisa, e porque a biblia é palavra de Deus e o Alcorão não pode ser? questão de crença e de fé né? Porque eu não posso supor através do conhecimento histórico e antropológico que o cristianismo não pode ter elementos de mitologia, de um povo, uma cultura que criou a sua tradição, sua religião, para se legitimar e dar signficado a sua cultura ?
    há 11 horas · 
  • Hanã Moreira Pera. Vamos por partes. O post foi só pra cutucar os hipócritas que criticam o que não conhecem. Ponto. Estou certo de que não é o seu caso. Quanto aos questionamentos, faça-os por parte.
    há 11 horas · 
  • Hanã Moreira Primeiro?
    há 11 horas · 
  • Jonathas Santos Rsrsrs
    há 11 horas · 
  • Jonathas Santos Fui muito afobado mesmo
    há 11 horas · 
  • Rodrigo Muniz Jonathas, não sei se vc se deu a trabalho de ler o que a imagem diz, mas a discussão não é essa. Desculpa, mas vc está tão prevenido que parece até que tem medo de qualquer afirmação contrária à sua.
    há 11 horas · 
  • Rodrigo Muniz Tb acho.
    há 11 horas · 
  • Jonathas Santos Mas Rodrigo, eu respondi como se estivesse respondendo a questão do por que eu não creio na biblia sacou? E que se entende por crer na biblia? aceitar que o está escrito é uma verdade inquestionável? ou um instrumento de rica importância que nos ajuda a compreender a história de um povo e um conjunto de ensinamentos voltados para se exercitarem na vida?
    há 11 horas · 
  • Rodrigo Muniz Entendi
    há 11 horas · 
  • Rodrigo Muniz Estamos comentando acerca de pessoas que agem assim: "Odeio Gramsci!" - "O que vc leu dele?" - "Ah,...nada.".
    Tem gente que critica a Bíblia e nem se deu ao trabalho de ler um capítulo que seja.
    há 11 horas ·  ·  1
  • Jonathas Santos Sim eu entendi
    há 11 horas ·  ·  1
  • Jonathas Santos Isso se parece muito com 98 % dos marxistas que nunca leram o Capital de Marx, e fizeram apenas uma leitura porca de o Manifesto comunista.
    há 11 horas ·  ·  2
  • Rodrigo Muniz Exatamente. Inclusive, estou me lembrando de um artigo que eu encontrei em algum lugar, não lembro, que diz o seguinte: "O Cristianismo não é bibliocêntrico", que vai justamente de encontro com o que cremos, de que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas que contém a Palavra de Deus
    há 11 horas · 
  • Jonathas Santos Eu já li alguns trechos da bíblia e sinceramente eu acho muito dificil a sua leitura, além de ter que abstrair muita coisa, não é um vocabulário fácil de se lidar, eu fico imaginando a merda que dá os semi-analfabetos, muitos são pastores inclusive que nem ler direito sabem, o que dirá interpretar a Bíblia
    há 11 horas · 
  • Rodrigo Muniz Cara, eu já li a Bíblia quase toda algumas vezes, e ainda sinto dificuldade para compreender muita coisa. Natural, como qualquer texto denso. Não dá pra entender como um livro comum. Tem muitas dificuldades, e pontos que devem ser compreendidos por meio da hermenêutica, caso contrário, embola tudo mesmo. No Direito tb acontece muito isso, por isso que existe a Hermenêutica do Direito, tb.
    Creio que tem muitas passagens da Bíblia que se interpretam por ela mesma, com um pouco de boa vontade e calma. Tem coisas que precisam ser vista à luz do contexto histórico, etc. Agora, desmoralizar um livro tão rico, e que tem ajudado muitas pessoas (se devidamente interpretado, para o bem) é algo no mínimo desonesto.
    há 11 horas · 
  • Jonathas Santos Exato, Rodrigo, eu sou daquele "cético" que apesar de ter as minhas críticas às religiões em alguns aspectos, nunca poderei negar o outro lado, o papel social das religiões e as experiências positivas que as pessoas têm através dela.
    há 11 horas ·  ·  1
  • Rodrigo Muniz O ceticismo é algo bom e ruim. Bom, porque nos deixa em estado de alerta quanto a qualquer bobagem que ouvimos, e ruim, quando não conseguimos nos desapegar dele para acreditar em algo que demanda um pouco de fé, quando está além da nossa compreensão, mas que pode ter algum sentido.


    E VOCÊ? O QUE ACHA? CONTINUE A DISCUSSÃO AÊ:

terça-feira, 22 de maio de 2012

Magno Malta vai convidar Xuxa para depor no Senado sobre os abusos que sofreu na infância

A apresentadora da Globo pode ajudar na aprovação da Lei Joana Maranhão que vai permitir que adultos denunciem abusos sexuais sofridos na infância




O senador Magno Malta (PR-ES) vai pedir para que a apresentadora Xuxa Meneguel se apresente no Senado para se pronunciar diante da Comissão de Direitos Humanos e Legislação participativa.

Ela deve participar da abertura da instalação da subcomissão de abusos contra crianças contando sobre os abusos sexuais que sofreu durante sua infância.
As declarações da eterna Rainha dos Baixinhos repercutiram de forma inesperada na sociedade brasileira. No último domingo Xuxa participou do quadro “O que Vi da Vida” no programa Fantástico e declarou pela primeira vez que foi vítima de pedofilia até os 13 anos.

Magno Malta que luta contra os casos de pedofilia há vários anos acredita que o exemplo dado por Xuxa vai fazer com que outras vítimas se sintam confortáveis para denunciar os agressores. “Sei de outros artistas de TV que vão aproveitar a coragem de Xuxa e farão o mesmo, denunciado algozes que mutilaram a infância deixando sequelas emocionais. Os algozes da Joana, da Xuxa e de muitas meninas e meninos vão pagar pelo que fizeram”, disse o senador.
A Lei Joana Maranhão que permite que adultos denuncie abusos sofridos na infância pode ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff nos próximos dias. Ela foi elabora diante dos relatos da nadadora Joana Maranhão que resolveu declarar que sofreu abusos sexuais de um técnico quando era criança.

“A Lei Joana Maranhão, junto com a Lei Maria da Penha, fecha um ciclo de impunidade da violência praticada contra as mulheres. Parabéns a Xuxa pela coragem de detalhar sua intimidade em favor das crianças humilhadas, abusadas, estupradas e que tiveram sua infância assassinada por criminosos”, encerrou o senador.



terça-feira, 24 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

EXTRA! EXTRA! BLOG DO PASTOR ESTÁ DE VOLTA A TODO VAPOR!!!


É isso aí pessoal!
Depois de um longo período de ausência O PASTOR está de volta pra falar tudo aquilo que muitos querem, mas não tem coragem de falar!!!
Agradecimentos a RODRIGO MUNIZ que, bravamente, continuou a postar e "segurar a onda" do blog até o presente momento (desistir nunca!).
A partir de hoje teremos postagens periódicamente, de dois em dois dias (mistério...) ou quando algo extraordinário acontecer.
Agradecemos a paciência de todos os amigos e irmãos que continuaram acessando, mesmo nesse período de "seca virtual".

O Layout do blog mudou um pouquinho e estamos abertos a sugestões,

MASSS.... agora estamos de volta e é isso que importa, pra rir e pra chorar junto.
ESTAMOS NA ÁREA DE NOVO GALERA!!!!

Pulando de alegria, O Pastor.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Agora, a aula de TELE-AULA DE SAFADEZA!


Sugestão: quer dar seu dinheiro pra Deus, dê alimento aos pobres. Ou envie para Missões Portas Abertas. Aí sim o seu dinheiro estará sendo usado para adorar ao Criador.