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sábado, 5 de maio de 2012

10 ACUSAÇÕES CONTRA A IGREJA MODERNA: Outra pregação marcante de PAUL WASHER

Ouça até o final. O melhor está no finzinho...


25 comentários:

  1. Como Leitor assiduo do blog, gostaria de salientar, aqui, algumas verdades que tem permeado este site e que acho eu, deveriam ser mais aprofundadas. Firmadas, não em uns livros que se lêem ou no nosso "socialismo universiário".
    Aproveitando a pregação postada acima, gostaria de comentar sobre coisas ditas até em outros posts:
    CONTINUA...

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    1. Amigo, já que vc facilitou a discussão, colocando cada idéia em um comentário, vou utilizar o mesmo sistema, respondendo em cada um com as minhas ideias:

      "...gostaria de salientar, aqui, algumas verdades que tem permeado este site e que acho eu, deveriam ser mais aprofundadas. Firmadas, não em uns livros que se lêem..."

      Se vc não retirou suas considerações de livros que leu, e nesse caso, eu incluo a Bíblia e outras mídias possíveis, de onde teria tirado? Isso dá a entender que vc já nasceu com o conhecimento que tenta passar. Nesse caso, seja mais claro na sua afirmação: o livro A que se comentou, o livro B, etc.
      Ah, e seria bom tb que vc citasse o autor quando falasse de uma ideia ou informação que não foi originalmente sua.

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  2. “Temos que voltar ao modelo da Igreja primitiva” ( TEM SE DITO MUITO POR AQUI)

    – se fizermos isso, estamos lascados. A Igreja primitiva, ao contrário do que existe no imaginário popular cristão, estava a anos-luz da perfeição. Em Atos lemos casos como os de Ananias e Safira, discordâncias com os judaizantes, brigas internas entre crentes como Paulo e Pedro, duplas missionárias sendo divididas por discordâncias. A esmagadora maioria das epístolas do NT foi escrita para consertar as montanhas de erros que os primeiros cristãos cometiam. Na Ceia do Senhor muitos iam só para matar a fome e os que levavam mais não dividiam com quem não tinha posses. Se lemos as sete cartas às igrejas de Apocalipse vemos como a maioria estava distante da vontade de Deus. Nos 313 anos em que houve perseguição do Império Romano aos cristãos, surgiu o fenômeno dos “lapsi”, aqueles que, ao contrário dos mártires, negavam Jesus perante as autoridades para salvar suas vidas – e não foram poucos os que fizeram isso. Nas catacumbas, que eram essencialmente cemitérios subterrâneos, os cristãos mais ricos tinham direito a sepulturas mais luxuosas que os pobres e, muitas vezes, ganhavam câmaras inteiras exclusvas para suas famílias. Havia muitos privilégios concedidos aos abastados na Igreja primitiva.

    Além disso, a Igreja primitiva foi assolada por montes e montes de heresias que surgiram em seu seio, como gnosticismo, sabelianismo, modalismo, monofisismo, eutiquianismo, pelagianismo, marcionismo, ebionismo e outros “ismos” que denunciam como ela era dividida, como havia desacordos, divergências de visão e rachas. Tudo isso mostra que retomar o modelo da Igreja primitiva não é viver um Evangelho puro e simples, como muitos pensam, é voltar a uma época cheia de enormes poluições, divisões, pecados e problemas no seio do Corpo de Cristo. Igualzinho aos nossos dias.

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    1. Hoje eu concordo com vc, embora antes eu usasse o mesmo jargão de retorno ao primitivismo. Creio que falamos assim mais por um tipo de distração que outra coisa.

      O ideal a se pensar seria "voltar ao evangelho" e a uma vida cristã eficaz, onde o centro seja a vontade de Deus. E para isso, tudo o que possa atrapalhar merece ser revisto e abandonado.

      Acredito que quanto a isso não discordamos.

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  3. “Os primeiros cristãos se reuniam em lares e não em templos, por isso devemos voltar a esse modelo” (TAMBEM OUVIMOS POR AQUI)

    – os primeiros cristãos, aqueles cheios de imperfeições que vimos acima, só se reuniam em lares por uma única razão: como por 313 anos o cristianismo foi considerada uma religião criminosa pelo Império Romano, qualquer um que se confessasse cristão tinha seus bens tomados, era preso, torturado e morto. Por isso, o culto a Jesus tinha de ser feito de modo escondido. O único lugar onde havia um mínimo de privacidade eram os lares dos cristãos, que podiam simular uma visita social e ali realizavam suas liturgias. Mas, com o Edito de Milão, no ano 313, decreto que liberou a religião cristã, imediatamente os que se ocultavam, ávidos por comungar com mais irmãos, começaram a erguer templos onde pudessem se ajuntar e reverenciar o Senhor coletivamente. Em pouco tempo, graças à liberdade religiosa, o culto em lares tinha sido extinto.

    Para fazer um paralelo com nossos dias, é só ver o caso da China, por exemplo, onde não se pode cultuar Jesus publicamente e por isso lá existe a chamada “igreja subterrânea”, ou seja, os irmãos são obrigados a se reunir em pequenos grupos, nos porões de suas casas, para cultuar Jesus em oculto. Se você perguntar a um membro desses grupos em lares se eles preferem esse tipo de modelo ou se gostariam de ter templos onde se reunir em maior quantidade e celebrar a liturgia da adoração com muito mais irmãos (como eu já fiz, em entrevistas com membros da Igreja subterrânea chinesa para reportagens que escrevi), verá que TODOS eles dão preferência ao ajuntamento em santuários, onde poderiam comungar em maior número, num local dedicado e visível, que servisse de referência para os não cristãos em sofrimentos saberem que ali podem encontrar ajuda. Uma reunião num lar dificilmente será encontrada por quem está vivendo aflições que só Deus pode aliviar, o que não ocorre se você tem um templo bem visível.

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    1. Muito interessante essa sua experiência. Mande-nos esse material, por favor. Poderíamos inclusive pensar em um PODCAST onde vc falasse destes relatos, etc. Muito legal.

      Agora, com relação aos templos, há muito a ser dito, e isso me inspira a produzir algo sobre, de modo que argumentação fique o mais completa possível. Mas, para resumir, templos são uma inciativa humana. O Templo do Jerusalém, único ao qual Cristo faz alguma menção, teve seu papel específico, mas já cumpriu, e não precisa de réplicas. O que se entende como templos hoje, e que se tenta usar uma justificativa bíblica para erguê-los podem até ser úteis, mas não têm respaldo bíblico. E, se utilizados da maneira errada, atrapalham mais do que ajudam. Mas isso é um assunto que vai render ainda.

      Só posso dizer que a sua afirmação de que bastou acabar a perseguição para que "... imediatamente os que se ocultavam, ávidos por comungar com mais irmãos, começaram a erguer templos onde pudessem se ajuntar e reverenciar o Senhor coletivamente." é um tanto tendenciosa e sem qualquer base histórica. Infelizmente, tenho de dizer que vc escorregou nessa. Primeiro porque vc coloca todos os "crentes" no mesmo saco. Será que todos estavam realmente ávidos por isso? Quem eram esses crentes? Vc vinha bem, quando falou dos diversos "cristianismos" que haviam já no século I e em diante, mas pecou nesse momento. Além de não levar em conta que foi a estatização do cristianismo que impulsionou o surgimento dos templos, ou seja, foi iniciativa do império, mas que não podemos usar como afirmativa de que o culto nos lares desapareceu. Tenha cuidado com essas afirmações generalizantes.
      Cabe aqui uma pesquisa mais aprofundada para todos nós.
      (Se alguém quiser, posso passar algum material que eu tenha sobre esse período).

      Independente do que se discuta, pensemos no presente: se o templo for uma ferramenta eficaz que torne o evangelho eficaz, como deve realmente ser, que permaneça. Mas não pode ser apresentado como um "ítem bíblico", tendo a sua construção como mandamento de Deus. É iniciativa humana e deve ser assumida como tal. E isso nos leva para outra discussão, futuramente tratada, sobre as contribuições financeiras, que não devem ser direcionadas primeiramente para a manutenção de templos materiais.

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  4. “Jesus não criou uma religião”

    – a palavra “religião” vem do latim “religare” e significa “ligar duas partes separadas”. Portanto, em sua essência, religião cristã é o contato entre Cristo e o homem, é o “religare” entre o Pai e o filho. Religião, assim, é relacionamento, é intimidade. Logo, quando ora você pratica religião. Quando lê a Bíblia você pratica religião. Etimologicamente, qualquer pessoa que se liga a Deus é um religioso sim senhor, pois pratica o “religare”. Portanto, ao ensinar a oração do Pai Nosso, Jesus nos estava ensinando a ser religiosos, no sentido de sabermos nos comunicar bem com o Pai. Quando ouvimos “pedis e nada recebeis pois pedis mal”, o que está sendo dito é “você está praticando mal a sua religião”. É claro que, como muitas palavras da língua portuguesa (como “manga”, que pode ser a fruta ou uma parte de uma blusa), o termo “religião” pode ter o significado de “prática organizada de uma fé”, basta ver no dicionário. É a “famigerada” instituição. Em geral é nessa acepção que a frase em questão é dita. Nesse sentido, quando Jesus diz a Pedro que sobre Ele (a Pedra) seria erguida Sua Igreja, o Mestre está estabecendo-se como o alicerce, o fundamento da fé que se seguiria pelos milênios a seguir. Só que Ele em nenhuma passagem da Bíblia especifica como o homem deveria manter o Corpo sobre esse fundamento. Isso é uma decisão que Jesus deixou a cargo do homem. Fato é que se Jesus nunca instituiu uma organização religiosa que o tivesse como alicerce, também nunca proibiu. Repare que o que Jesus critica, por exemplo, nos maus fariseus em momento algum é sua organização ou o fato de cultuarem Deus de modo institucional, sua crítica a eles era uma questão do indivíduo, do coração, e não da instituição: a hipocrisia, a falsa aparência de piedade, a religiosidade aparente sem um “religare” autêntico, sempre questões de foro pessoal e nunca institucional.

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    1. Gostei muito da sua percepção. Realmente, Jesus funda sim uma "religião" e até uma "instituição"...(rs). Concordo que a "essência" era o alvo da crítica dEle.

      Vibrei quando vc falou: "É a “famigerada” instituição. Em geral é nessa acepção que a frase em questão é dita.". É poraí, amigo. É sobre isso que devemos debater.

      E quando vc coloca: "Nesse sentido, quando Jesus diz a Pedro que sobre Ele (a Pedra) seria erguida Sua Igreja, o Mestre está estabecendo-se como o alicerce, o fundamento da fé que se seguiria pelos milênios a seguir. Só que Ele em nenhuma passagem da Bíblia especifica como o homem deveria manter o Corpo sobre esse fundamento. Isso é uma decisão que Jesus deixou a cargo do homem. Fato é que se Jesus nunca instituiu uma organização religiosa que o tivesse como alicerce, também nunca proibiu.", eu concordo em parte, mas pergunto: Já que se trata de uma decisão humana, não caberia a nós analisarmos friamente cada tipo de organização, verificar e adotar o procedimento mais eficaz?

      Minha única discordância é que, mesmo não deixando um "modelo" a ser seguido, há um proceder dos primeiros cristãos, perceptível aqui e alí nos relatos neotestamentários, que nos mostra um modus vivendis saudável para a sua ekklesia. Esse deveria ser copiado sim, concorda?

      Quanto a detalhes, podemos tratar disso em outro post.

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  5. “Jesus nunca construiu templos, por isso devemos nos reunir em lares” ( TAMBEM SE FALA MUITO)

    – se Jesus nunca construiu templos, também nuca construiu casas. Por esse argumento, se não devemos adorá-lo em templos institucionais também não poderíamos adorá-lo em lares. Dá na mesma. A resposta e a solução para essa pendenga de se podemos ou não cultuar Jesus em templos está em duas passagens bíblicas. Em João 4.19ss, lemos o diálogo entre o Mestre e a samaritana: “Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. Eis a primeira resposta: seja no templo, num lar, no monte ou em Jerusalém, importa adorar em espírito e em verdade. Se é o que a pessoa faz, não se pode condenar o local só porque Jesus nunca construiu um edifício.

    Temos que lembrar que os discípulos adoraram muitas vezes o Senhor na cadeia. E Jesus também nunca construiu uma cadeia. Outra passagem reveladora que contradiz essa frase incoerente está nas palavras de Jesus relatadas em Mateus 18.20: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”. Se houver dois ou três reunidos em nome de Jesus num templo de uma igreja institucional Ele ali não estará? Se houver dois ou três reunidos em nome de Jesus num templo do tipo que Jesus nunca ergueu Ele não se fará presente? A resposta é óbvia. Então o fato de Jesus nunca ter construído um templo, uma igreja ou uma catedral é absolutamente irrelevante, desde que haja ali dois ou três reunidos em Seu nome e o adorando em espírito e em verdade. Quem perde tempo combatendo isso e advogando furiosamente a reunião em lares só está perdendo tempo.

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    1. Concordo. Mas também, quem advoga o templo como único lugar onde se pode adorar e congregar, está errado. Quem come não condene quem não come.

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  6. “Deus é amor e por isso não controla as tragédias nem desastres naturais, como os tsunamis”

    – essa heresia teológica vem sendo pregada por um pequeno grupo que segue a linha do Teísmo Aberto americano, uma linha de pensamento que no Brasil foi chamada por um pastor evangélico que não se diz evangélico de Teologia Relacional. Ele e mais um punhado de pastores e acadêmicos celebrados nas mídias sociais (além de um grupinho de pessoas que tentam pegar carona em suas celebridades para se promover) começaram a propagar essas ideias pelas redes sociais, dizendo que Deus abriu mão de sua soberania e não controla as tragédias que ocorrem no mundo. Segundo essa heresia, Deus só está preocupado em relacionamentos e o conceito de Jeová controlando as forças da natureza seria fruto da incorporação de valores da filosofia e da religião grega no Cristianismo. Esquecem que Deus abriu o Mar Vermelho e o Rio Jordão, que Jesus acalmou a tempestade, que o Sol “parou” e retrocedeu, que houve um terremoto no momento em que Jesus entregou o seu Espirito… para essa heresia tudo isso são metáforas, o que associa esse pensamento à diabólica Teologia Liberal de Bultmann e outros teólogos – segundo a qual a Bíblia não é literal e muitos de seus relatos são apenas fábulas. Ao propagar essa afirmação, os adeptos da Teologia Relacional destituem Deus daquilo que é indissociável de Sua essência: Seu poder absoluto sobre todas as coisas e Sua soberania sobre tudo o que ocorre no universo. É, portanto, uma afirmação antibíblica e anticristã.

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    1. Difícil é dizer isso a quem perdeu seu(ua) filho(a) ou ente querido atropelado por um carro, levado por uma onde furiosa. Mas, não podemos negar que Deus pode todas as coisas. Mas dizer que TUDO acontece porque Deus fez assim (Determinismo) é bastante perigoso, e merece reflexão. Deus é soberano, mas o mundo e muitas das coisas que acontecem não fazem sentido (como a morte do justo e não do ímpio). Como explicar isso?
      Vc nasce de um estupro. Deus quis assim? Foi ele que levou sua mãe ao encontro do estuprador, fez com que ela passasse pelo horror da violência sexual a fim de que vc viesse ao mundo? É para se pensar, não acha?

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  7. “Jesus não criou hierarquias nem liturgias” –

    errado. Basta você ver que no céu existem anjos e arcanjos. O prefixo “arc” significa “o principal”, “o primeiro”, “o de maior autoridade”. Por isso, arcebispo é o principal dos bispos. Do mesmo modo, fica claro que no reino celestial o arcanjo tem um papel hierarquicamente superior a um anjo. Esse princípio do mundo espiritual também é aplicado na terra. A Bíblia manda respeitarmos as autoridades e diz que nenhuma autoridade há que não tenha sido constituída por Deus. Também manda servos obedecerem seus senhores. Afirma à mulher que deve ser submissa ao marido. Ou seja, em todas as instâncias da vida humana – seja política, profissional ou familiar – as Escrituras deixam claro que há uma hierarquia. Seria de se estranhar muito que justamente na vida espiritual isso não ocorresse. A Bíblia deixa claro que havia na Igreja do primeiro século pessoas com cargos de supervisão (o “bispo”, conforme mencionado nas epístolas a Tito e Timóteo. Os apóstolos tinham um papel de liderança, basta ver no episódio de Ananias e Safira e basta reparar como Paulo dá determinações às igrejas em suas epístolas. E aqui cabe uma observação: hierarquia não quer dizer que alguém é melhor do que outro ou mais especial. Simplesmente que desempenha uma função com maior poder de decisão. É como o capitão de um time de futebol: ele é igual aos demais, mas dentro de campo é quem dá as decisões. E, acima dele, está o técnico, que tem, inclusive, o poder de decidir substituir o capitão.

    Já a liturgia fica clara quando Jesus institui a Ceia. É um cerimonial litúrgico por natureza: tem ordem, as etapas seguem uma ordem, há um modo de proceder, há a repetição da forma de fazer a cada vez que se celebra. A História conta que os encontros da Igreja no primeiro século seguiam uma liturgia não muito diferente dos cultos de hoje, com louvores cantados, a leitura das cartas ou textos considerados canônicos e uma exposição do Evangelho por quem liderava o encontro. Logo, hierarquia e liturgia não foram, como alguns equivocadamente afirmam, instituídos pelo imperador Constantino ao oficializar a fé cristã como religião oficial do Estado: são bem anteriores – no mínimo 200 anos anteriores.

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    1. Realmente, Deus (Pai, Filho e Espírito) criam hierarquias. Contudo, a sua percepção da hierarquia neotestamentária pode ser revista. Estou ficando sem tempo para responder, pois terei de sair agora. Mas, há um texto muito claro quanto ao modo de organização eclesial: Mateus 20, do qual retiro um trecho:

      "Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos." (25-28)

      Parece contraditório, mas não é. Só indica que é um assunto que merece uma discussão mais dedicada, que pode e deve vir a ser uma pauta para debate.

      Não vou citar aqui livros que defendem a autoridade humana na ekklesia, pois são muitos e fáceis de encontrar, até na net. Mas posso citar 2 que vale a pena ler: "Anarquia e Cristianismo" de Jaque Ellul e "Quem é tua cobertura" de Frank Viola, que oferecem um contraponto à concepção comum de autoridade eclesiástica.

      Mas vamos adiante...

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  8. “Posso ser cristão em casa, sozinho, sem congregar”

    – esse é um erro vindo do desconhecimento sobre a essência de nossa fé. O Evangelho é, por essência, um estilo de vida coletivo. 1 Coríntios 12 deixa claro que somos um corpo. Um membro decepado de um corpo é uma anomalia grotesca. Jesus nunca propôs o isolamento como padrão e, mesmo quando se retirava para orar sozinho, levava consigo alguns de seus apóstolos. Portanto um cristão que não congrega está desobedecendo o padrão divino.

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    1. Sozinho, jamais. Mas podemos congregar em casa com outros irmãos, sim. Porque não?! Vc mesmo defendeu que o que importa é o coração, não é mesmo?

      Se for eficaz, que se congregue em casa.

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  9. Bom, foi só uma pequena contribuição para o enriquecimento do assunto.
    Precisando, estamos aí.

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    1. Muito salutar a sua contribuição. Tem interesse em fazer parte da nossa equipe? Entre em contato com mensagemalternativa@gmail.com

      E isso vale pra qualquer um que queira contribuir para um debate saudável sobre os assuntos aqui vinculados, ok?

      Um forte abraço, Sandro! E a todos os irmãos!

      Paz!

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  10. RAAaaapaz!!!!

    QUE BRIGA DE CACHORRO GRANDE!

    NEm me meto a besta nessa aí.
    Show.

    Esse blog tá ficando muito erudito hein... kkkkkkkkkkk!

    Vamos tomar o chá das cinco?

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  11. Estamos diante de algo raro aqui.
    Cristãos, sem nenhuma hipocrisia, discutindo sobre o REAL cristianismo.
    Parabéns pela iniciativa.

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  12. E... ó:
    Na próxima vou trazer uma argumentação de deixar o cabelo em pé também.
    XD

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  13. Como o nível do blog está subindo hein!!!
    Esse é um daqueles bate-papo épicos pra ficar na história.
    Que venham mais.

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  14. É lindo ver o que o Senhor tem feito no meio de sua igreja.
    É verdade: a verdadeira igreja nunca se corrompeu. Essa loucura q vemos por aí se autodenominando "igreja" não é a noiva de Cristo.
    Podemos ver que os escandalos não vem da verdadeira igreja e sim desta coisa monstruosa e desengonçada.

    A igeja está mais viva do que nunca, se preparando para receber o noivo. Pessoas em todo o mundo desejando viver o verdadeiro evangelho e não se conformando cmo o sistema de coisas a elas apresentado. É meio MATRIX isso.

    Continuemos caminhando e acreditando na igreja, na verdadeira.
    PAz a todos.

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  15. Maravilhosa essa pregação. Dez.
    Parabens.

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  16. É isso aí Rodrigo,
    Gostei muito do seu estilo.
    Infelizmente não costumo "blogar", sou mais de "dar pitaco" mesmo, mas quem sabe podemos gravar alguma coisa um dia.

    "O caminho é o mesmo, o modo que passamos pelo percurso é o que nos difere".

    PAZ.

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PODE FALAR A VONTADE, DESDE QUE SEJA PARA EDIFICAÇÃO DO REINO: