BLOG DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ CAMINHO DO EVANGELHO

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

MAIS QUE CAGADA!!!!

Desculpem, mas não tinha título mais oportuno pra colocar neste post.
Assista a essa ca.... a esse testemunho:



"Uma bela duma cagada!"
RSSRSRSRSSRSRSRSRSRSRSR!!!!!!

Morrí de medo quando o pastor(?) pediu pra ela mostrar como ela fez com o travesseiro... ufa, colocou só na barriga!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A parábola de como tudo cresce - Leituras #1 - Rodrigo Muniz


Extraído da página 122 do livro "Igreja Orgânica: Plantando a fé onde a vida acontece", de Neil Cole, pela Editorial Habacuc.

"Em Marcos 4.26-29, Jesus nos diz: "...O Reino de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre a terra. Noite e dia, estando ele dormindo ou acordado, a semente germina e cresce, embora ele não saiba como. A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga. Logo que o grão fica maduro, o homem lhe passa a foice, porque chegou a época da colheita".

Jesus descreve o trabalho de lançar a semente, ir dormir à noite e acordar no dia seguinte. A terra produz o crescimento "por si própria". A palavra para traduzir "por si própria" é "automaticamente". O homem que semeou a semente nem sabe como isso acontece.

Enquanto leio essa parábola, reconheço duas coisas que precisam ser ditas. Primeira, somos todos qualificados a fazer o trabalho, e o trabalho não é tão árduo. Segundo, frequentemente gastamos nossa energia e recursos na fase errada da vida do Reino.

Nessa parábola, o homem planta a semente e vai dormir durante a noite, acorda no dia seguinte e não sabe como a semente cresceu. Sinto-me qualificado para o serviço: sem noção e dormindo no trabalho. Muitos de nós, especialistas, achamos que sabemos tudo sobre como a obra do nosso ministério deve crescer. A consequência é que o elemento misterioso e miraculoso do Reino é substituido por planos estratégicos, estudos demográficos e gráficos coloridos. Sacrificamos o poder puro e orgânico por trabalho árduo e pouco resultado. Ao professar que somos sábios, tornamo-nos tolos".

(Este é apenas um pequeno trecho deste livro, cuja leitura vale muito a pena. Principalmente para quem não quer ficar dando "murro em ponta de faca").

IMAGENS DE PÁSCOA


















E você? Já pediu seu ovo pro coelhinho?




quinta-feira, 21 de abril de 2011

A mentalidade como fruto de um referencial teórico

Todos nós emitimos opiniões, discordamos, vociferamos em debate, escrevemos e publicamos aquilo que cremos, aquilo que julgamos como correto. Contudo, muitas e muitas vezes na vida nos vemos diante de um novo conteúdo que nos faz repensar toda a produção teórica que emitimos até então, e é nesse momento que surge a pergunta: "Será que eu estava sendo desonesto"?

Posso afirmar que não. Você e eu não estamos sendo desonestos quando falamos daquilo em que cremos. Só que precisamos entender que o que cremos é fruto dos referenciais teóricos que carregamos. Trocando em miúdos, as opiniões que emitimos estão baseadas num conhecimento prévio que adquirimos ao longo da vida, dentro das mais diversas áreas. Esse conhecimento agregado é o que podemos chamar de referencial teórico, e este sempre fica evidente em tudo o que falamos ou escrevemos.

Estive estudando acerca da Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro durante a Primeira República, mais precisamente em Novembro de 1904, e pude notar que um dos fatores que desencadearam o tumulto era o fato de os próprios médicos não manifestarem total confiança na vacina contra a varíola, recentemente desenvolvida (então) e trazida da Europa pelo dr. Oswaldo Cruz. Essa desconfiança, aliada a outros tantos fatores, dentre os quais o fato de ser uma vacina desenvolvida em animais (na época), de acordo com o saber popular (a chamada Medicina das Ruas) fez com que a população e os jornais considerassem a vacina uma outra praga, tal qual a Tuberculose e a própria Varíola, a qual se prestava a erradicar . Como pode um povo acreditar que a vacina matava ao invés de curar? Questão de referencial teórico.

O que faz com que você creia nas instituições em que vive? O que faz com que você se mantenha onde está? O que motiva você a defender os posicionamentos e verdades nas quais acredita fortemente, ao ponto até de considerar como “herege” aqueles que sugerirem algo diferente? O seu referencial teórico. Você foi ensinado assim, e por isso defende o que crê.

Há algum tempo eu defendia uma ideia, assim como muitos, acerca de instituições, dogmas, conceitos doutrinários, posturas eclesiásticas, e coisas do gênero, que julgava estarem corretas, observando na Bíblia os textos que davam base para tal defesa, por conta do referencial humano que tinha, baseado em tradições construídas pelo homem, e não por Deus. Uma construção que vinha desde os primórdios do cristianismo, e que foi, século após séculos se perpetuando e, assim com se diz, como mentira muitas vezes repetida, se tornando “verdade”.

Mas, com um mínimo de pesquisa histórica, vi que estas estruturas humanas, mesmo não sendo perniciosas em si, atrapalharam mais do que ajudaram o movimento de Jesus, e ainda atrapalham. Vi que o evangelho poderia, e pode ir muito mais longe do que se vê hoje, com uma verdade de vida sem igual, muito distante deste arremedo de vida cristã que vemos espalhado pelos templos de hoje em dia, a partir do momento em que o referencial teórico for mudado. A partir do momento em que se tenha maturidade suficiente das lideranças para parar e pensar: "Será que o modus operandis da "igreja" está de acordo com o que Cristo deseja? Será que esta dita Eclesiologia atual está de acordo com o plano divino"?

Quero com este texto sugerir a você que aguce o seu senso crítico. Questione. Por que será que as coisas são como são na dita “igreja” da atualidade. Não é muito correto acreditar naquele mito das origens, que afirma que tudo só está como está por causa do que aconteceu no, e somente no início de um movimento., e nesse caso, do Cristianismo. Muitas coisas erradas também foram acrescentadas com o passar do tempo. Mas creio que lá no início uma chave foi virada. Tal, que fez com que todo o caldo se desandasse e chegássemos a essa vergonha que vemos com o nome de evangelho hoje em dia.

Sua vida cristã, assim como a de muitos, (digo sem medo de errar) pode ser uma grande engodo, principalmente para você mesmo. Práticas, ritos, compromissos, ideias, tudo com uma cara de verdade, mas que na realidade não passa de prática religiosa vazia. Podem estar apenas te fazendo se enganar a si mesmo, impedindo que você desfrute de uma verdadeira e intensa comunhão com o Ungido.

Você pode simplesmente considerar tudo o que escrevi aqui como um grande delírio. Mas eu afirmo pra você: essa sua posição pode ser um mero resultada de um referencial teórico equivocado. Pense nisso, antes de me julgar.

P.S.: O meu também pode estar equivocado? Sim. Mas com certeza eu estarei pronto para mudar. Você está?

SÉRIE: "Um conto do Pastor"


"O IMPORTANTE É COMO SE CHEGA"

Certo dia, um novo professor adentrou  a sala de aula e encantou todos os alunos. Ele era ousado, cheio de ideais e inspirava cada pupilo seu com suas palavras e projetos futuros.
-" O que o Senhor espera do mundo, professor?" -- Perguntou um aluno ávido por respostas.
O jovem professor, recém-formado, virou-se para toda a turma em tom de discurso e disse: -" Eu tenho certeza que se nos unirmos, se não andarmos na mesma "mão" da sociedade, se lutarmos pelo que é justo e se formos radicais com aquilo que fere os ideais verdadeiros; conseguiremos mudar o mundo!"
Aquelas frases arrancavam sorrisos largos e olhares de admiração.
"- Não podemos nos conformar com o que vemos ou com aquilo que nos é imposto. Vocês podem mudar o mundo que os cerca. Eu posso mudar a ordem das coisas e, vocês verão, irei fazê-lo."
"- Bravo! É isso aí! Vamos lá professor"!

Os anos se passaram... muitos anos. Foi então que, numa tarde de outono em um lugar populoso qualquer, um daqueles empolgados alunos; agora adulto, casado, pai de tres filhos, funcionário público, com sua saliente barriguinha que denunciava sua vida sedentária, depara-se com uma figura familiar:
Era um senhor, já de muita idade, assentado à beira de um lago num parque movimentado da grande cidade de concreto. Aquele homem estava lá, contemplando as pequeninas ondas que iam e vinham. Seu olhar transmitia uma paz sem igual. Ele parecia não ter pressa para sair dalí.
-" O professor!" -- Reconheceu o ex-aluno.
Aproximando-se com um vigor que não tinha desde sua mocidade, o, agora chefe de família, toca no ombro do antigo mestre e o cumprimenta.
-" Olá professsor, o senhor não deve lembrar-se de mim, mas assistí muitas de suas aulas no tempo do ginásio. O senhor me inspirou muito."
-" Oh... olá. Realmente não posso me lembrar de todos os alunos que tive, mas sim, sou a pessoa de quem você está falando. Como você está? Se o inspirei tanto, sua vida deve ter sido incrível". -- Sugeriu o gentil velhinho.
"- Ah professor, o senhor sabe como é. O tempo vai passando, as responsabiildades vão vindo e agente vai mudando. Por mais que suas aulas me inspirassem, a vida nos joga numa realidade nua e crua. Tive que trabalhar muito cedo, com a solidão do trabalho me liguei logo a alguém e quando menos esperava vieram os filhos que, por sua vez, demandaram mais atenção, trabalho e tempo. Na verdade, não tive muito tempo nem oportunidade de "devanear". Aquelas idéias eram muito bonitas na teoria, mas a prática delas exigiria um sacrifício muito grande, que acho, não estava disposto a pagar."

Por alguns momentos o "professor" olha nos olhos do aluno e pergunta:
- " Mas... você hoje, com toda a sinceridade, pode dizer que é feliz? Que é realizado em sua vida?"
Com a cabeça encolhida entre os ombros e lágrimas surgindo nos olhos, o Ex-aluno se dá conta da conclusão na qual ele sempre teve medo de chegar:
- "Não. Acho que não. Mas pelo que vejo o senhor conseguiu realizar todos os seus ideais. Conseguiu alcançar todos os seu objetivos e mudar o mundo, não foi?"
-" Não."-- Respondeu o velho. -- "- Mas eu tentei. Fiz tudo o que me era possível e seguí tudo aquilo em que acreditei. Me doei ao máximo à tudo aquilo que pensava."
- " Mas... se o senhor não chegou até seu alvo, como pode dizer que é realizado"?
-" É verdade que não cheguei ao alvo. Mas eu tentei. Fiz tudo que pude. Conhecí muitas pessoas incríveis e, mesmo não tendo chegado ao objetivo, durante a caminhada tive momentos maravilhosos."


O Pastor.

domingo, 17 de abril de 2011

Pra pensar

Esse vídeo é de um blog muito interessante. Vale a pena visitar e baixar alguns audios.


Medite nesse vídeo e tome uma atitude.

Uma abração!

sábado, 16 de abril de 2011

POLÍCIA ENCONTRA VÍDEOS IMPRESSIONATES FEITOS PELO "ASSASSINO DE REALENGO".

Confere aí;
Peguei no HARD BLOG do amigo Alessandro:


Atirador culpa o bullying pela matança
Olha só:


Atirando: 'Me lembro das humilhações'
E mais:


Atirador lê carta de suicídio
E mais essa:


Atirador diz que se tornou forte
O pastor, estarrecido...

DESENHO EM ESTILO ANIME DA PASSAGEM DO "LADRÃO DA CRUZ".

Dá só uma conferida:

Pastor Responde ao Global Arnaldo Jabor sobre a Ausência de Deus na Tragédia de Realengo


O comentarista do Jornal da Globo e da Rádio CBN , Arnaldo Jabor, afirmou (ouça entrevista abaixo) que o crime cometido por Wellington Menezes de Oliveira em uma escola municipal em Realengo, no Rio de Janeiro, foi eminentemente religioso e que a tragédia em questão aponta para um Deus ausente.


Bom, concordo com Jabor quando afirma que o assassino era um religioso. Na verdade, o pouco que se sabe da vida pregressa deste rapaz, é que ele era um sujeito isolado, frequentador das reuniões promovidas pelos Testemunhas de Jeová, e com significativas tendências ao fanatismo. No entanto, discordo plenamente quando afirma que Deus em meio a tragédia de Realengo, estava ausente.

Caro leitor, ao contrário do que Jabor afirma, o Deus Soberano estava presente em Realengo. O Deus da Bíblia, se fez presente quando livrou um incontável número de crianças de uma tragédia maior. O Deus Soberano estava presente, quando sobrenaturalmente, ministrou conforto e consolo ao coração dos enlutados; O Deus Soberano estava presente, quando através da Igreja e de instituições como o Rio de Paz estenderam a mão de solidariedade àqueles que estão sofrendo em virtude lo luto e da dor; O Deus Soberano estava presente, quando alguns meninos feridos desceram correndo dois quarteirões para chamar os policiais que atuavam em uma blitz no trânsito, a fim de deterem um monstro que pretendia matar muito mais gente do que já havia matado; O Deus soberano estava presente, quando um dos militares, se contrapôs, ao assassino interrompendo assim a brutal sequência de assassinatos.

Ouça a declaração de Arnaldo Jabor:


Bom, talvez ainda assim você esteja perguntando: Se Deus estava presente, porque permitiu a morte de 12 adolescentes? Pois é, nem sempre temos respostas para tudo, contudo, mesmo que do ponto de vista humano não saibamos responder algumas questões que a vida nos impõe, isto não aponta para o fato de que Deus não sabia o que iria acontecer naquela manhã, ou até mesmo que se encontrava ausente.


Caro leitor, as Escrituras Sagradas nos ensinam que Deus é absolutamente Soberano. Como o Deus Todo-poderoso, Ele governa o mundo. Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Altíssimo Deus. A Ele pertence todo poder e toda autoridade para fazer o que lhe agrade em cima nos céus e em baixo na terra. O mundo e tudo que nele há é o Seu mundo e que toda criatura existente neste mundo está debaixo de domínio e poder.

Isto posto, concluo como uma frase do teológo canadense J.I.Packer, que diz: que a mão de Deus até parecer estar escondida, mas o seu governo é absoluto.”




Renato Vargens

quarta-feira, 13 de abril de 2011

EM VÍDEOS, ATIRADOR FALA DE MOTIVOS PARA "MASSACRE" NA ESCOLA DO RIO


Mensagem foi gravada em dois arquivos de vídeo.Em dois vídeos gravados antes de assassinar 12 crianças em uma escola de Realengo, no Rio de Janeiro, Wellington Menezes de Oliveira fala sobre as razões para atacar os estudantes. As imagens teriam sido feitas supostamente dois dias antes do massacre.

Ele culpa pessoas que chama de 'covardes' pelo ato que cometeu.



O Jornal Nacional teve acesso à mensagem deixada pelo atirador, que foi gravada em dois arquivos de vídeo. Ele aparece sem barba, na frente do que parece ser um muro.
Nas imagens, Wellington tem a mesma fisionomia e está no mesmo local de uma foto usada em um perfil atribuído a ele no site de relacionamentos Orkut. Aparentemente, o próprio rapaz gravou o vídeo.
Wellington fala de maneira confusa sobre os supostos motivos do crime e culpa pessoas que chama de "covardes" pelo ato que cometeu.

"A luta pela qual muitos irmãos no passado morreram, e eu morrerei, não é exclusivamente pelo que é conhecido como bullying. A nossa luta é contra pessoas cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência, da fraqueza de pessoas incapazes de se defenderem”, afirma

Na segunda parte do vídeo, o assassino dá detalhes do longo planejamento da ação e diz porque tirou a barba de forma premeditada.


"Os irmãos observaram que eu raspei a barba. Foi necessário, porque eu já estava planejando ir ao local para estudar, ver uma forma de infiltração. Eu já tinha ido antes, há muitos meses. Eu fui. Eu ainda não usava barba. Eu fui para dar uma analisada”, diz.

O atirador também diz que esteve na escola dois dias antes do massacre. “Hoje, é segunda, terça-feira, aliás. Eu fui ontem, segunda. Hoje é terça-feira, dia 5. E essa foi uma tática para não despertar atenção. Apesar de eu ser sozinho, não ter uma família praticamente... eu vivo sozinho, não tenho pessoas a dar satisfação. Mas, como eu precisava ir ao local e interagir com pessoas, para não chamar atenção, eu decidi raspar a barba”, afirma.

O Instituto Médico Legal divulgou, nesta terça-feira (12), o laudo cadavérico de Wellington Menezes de Oliveira. Segundo o documento, o assassino sofreu lesões no crânio provocadas por um tiro na têmpora direita, o que comprova que ele se suicidou.



terça-feira, 12 de abril de 2011

Confirmado: Assassino de alunos em Realengo frequentou mesquita islâmica. Anotações revelam ligação com suposto grupo terrorista


Contra muitas opiniões que afirmavam que Wellington Menezes não era muçulmano e até que ele seria cristão, foi confirmado que o jovem que matou 12 adolescentes em uma escola em Realengo era muçulmano, frequentou uma mesquita e fazia parte de um possível grupo terrorista.


Durante a série de depoimentos colhidos pela Polícia para a investigação, foi oficialmente assumido que o jovem assassino seria muçulmano radical, uma versão distorcida e extremista do Islamismo verdadeiro. Uma das irmãs do atirador revela que nos últimos anos ele frequentou uma mesquita no centro do Rio de Janeiro, contrariando a nota oficial da entidade afirmando que Wellington não frequentava templos da religião Islâmica.

Em cartas e manuscritos, revelados pelo programa Fantástico da TV Globo, foi possível também perceber a existência de um “grupo”, como ele chamava, liderado por um homem chamado de Abdul, que teria chegado de outro país para o Rio de Janeiro. Segundo relatos do próprio assassino para pessoas próximas, o grupo realizava reuniões fechadas na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, ambos na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

De acordo com os manuscritos, o grupo teria ido para o Rio de Janeiro e Wellington os procurou, após o jovem revelar o que acreditava e o que gostaria de fazer foi recebido como membro do “grupo”: “Tenho certeza que foi o meu pai quem os mandou aqui no Brasil ele reconheceu o Abdul e mandou que ele ‘viec’ com os outros precisamente ao Rio… porque quando eu os conheci e revelei ‘tudo’ a eles eu fui ‘muito’ bem recebido e houve uma grande comemoração”

As cartas também revelam que Wellington teve um desentendimento com o grupo e em seguida decidiu seguir sozinho com suas vontades. De acordo com o diário o rompimento com o grupo teria acontecido porque uma jovem não identificada teria o convidado para visitar uma igreja também não identificado: “É que eu resolvi falar sobre a menina que me convidou a ir a igreja dela e antes de eu terminar ele já foi cortar logo no início ao invés de ouvi-la depois disso ele me ligou umas vezes e eu disse que estou saindo por respeito ao grupo”.

Apesar de ter saido do grupo, Wellington pareceu se ligar ainda mais ao Islã radical tendo dedicado horas todos os dia para isso: “Estou fora do grupo, mas faço todos os dias a minha oração do meio-dia que é a do reconhecimento a Deus e as outras cinco que são da dedicação a Deus e umas quatro horas do dia passo lendo o alcorão. Não o livro, porque ficou com o grupo, mas partes que eu copiei para mim. E o resto do tempo eu fico meditando no lido e algumas vezes meditando no onze de setembro”.

Mesmo com o conteúdo dos manuscritos o sheik Jihad Hassan reafirma que Wellington Menezes não era muçulmano: “A religião islâmica proíbe esses atos. Ela não dá amparo, não ensina, ela não dá esses ensinamentos, ela não acolhe esse tipo de pessoa, esse tipo de pensamentos, ela ensina o bem. Ensina a preservar a vida, e não a tirar a vida”.

A Polícia Militar informou que não abrirá linha de investigação para saber se o ato foi um atentado terrorista. A Polícia Federal anunciou investigação para apurar se Wellington teve ligação com algum grupo terrorista.

CARTAS DE WELLINGTON

A SEGUIR, VEJA ALGUMAS DAS CARTAS ENCONTRADAS NA CASA DE WELLINGTON:



Em uma das anotações, Wellington cita torres gêmeas e condições climáticas na Malásia
Em um dos papéis, ele manifesta a vontade de sair do Rio ou ir ao Egito
Em outro trecho, ele diz que seus pais não seguem a religião com devoção
Wellington diz que a maneira como as pessoas lidam com a vaidade o irrita

Sua relação com a religião é um dos assuntos mais tratados nos manuscritos

Em outro texto, ele diz que seu computador foi usado por um terceiro para ver pornografia

Em outro texto, ele diz que colegas fazem brincadeiras que ele não gosta

Em outra parte, ele escreve um pouco sobre a relação com a mãe

Wellington diz que sua família "não coloca fé" nele

Wellington também diz que dedica seu tempo livre a Deus, e não a "prazeres passageiros"

Em outro manuscrito, o atirador diz que "medita" sobre o 11 de setembro

Outro texto aborda o significado da palavra inferno

A polícia apreendeu na casa do atirador textos com "interpretações" da Bíblia

Em outro texto digitado, há contagens de quantas vezes determinada palavra aparece na Bíblia

Em textos impressos, trechos da Bíblia são usados em assuntos ligados à morte


O Pastor, informando...

domingo, 10 de abril de 2011

"O PASTOR" RECEBE SELO POP BLOG !!!!

O blog do Pastor recebeu um selo muito legal do nosso amigo Edson Carmo . Agradecemos pelo carinho e nos comprometemos a continuar essa batalha.
Á todos que acompanham o blog um MUITO OBRIGADO!!!!

PASTOR BATISTA AFIRMA QUE CHACINA EM REALENGO FOI "AÇÃO DEMONÍACA" ECLASSIFICA COMO "INÍCIO DO FIM DOS TEMPOS"

Pastor Neil Barreto, da Igreja Batista Betânia, situada próximo ao local onde ocorreu a chacina, comentou sobre a tragédia: “Nós vivemos certamente o início dos tempos dos fins … o que nós vimos hoje foi um ser humano em guerra consigo mesmo … sem sentido para viver.”


Para Barreto, o atirador já era um “morto” e “só estava vivo biologicamente. Ele iria concretizar o que de fato já era – se encontrar com a morte – Porque ele era um morto."


Segundo o pastor, a informação da irmã de que o atirador era fundamentalista islâmico “não confere,” dizendo que ele era um garoto do bairro que na verdade não encontrou amigos, não tinha relacionamento social, na verdade um garoto que nunca se encontrou consigo.”
Barreto afirma que isso trata de uma ação demoníaca, enquanto enfatiza que as crianças são a esperança para o futuro.
“Essa é uma ação demoníaca que quer roubar de nós a esperança que quer roubar de nós o futuro.”
A Igreja, ele diz, tem pelo menos umas 30 pessoas que estudavam na escola das vítimas, mas nenhuma foi atingida. Vendo pela televisão, ele reconheceu várias mães de sua Igreja. Seus filhos eram próximos das vítimas.
“De alguma forma todos nós fomos alcançados,” disse ele querendo frizar que ele crê que “é uma ação demoníaca, tentando atingir crianças que representam o nosso futuro e a nossa esperança.”
“Mas não vão conseguir,” concluiu ele.


Se "Neilzão falou..."

Novas revelações reforçam que o assassino de alunos em Realengo seria ligado ao Islamismo. Globo o liga ao Cristianismo

A confusão com a tentativa de traçar o perfil de Wellington Menezes de Oliveira (foto) continua. O jovem de 24 anos fez 60 disparos com duas armas em um colégio público em Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, assassinando 12 alunos (dez meninas e dois meninos), deixou outras 10 crianças em internadas (três em estado grave) e se suicidou com um tiro na cabeça após ser baleado na perna por um policial militar.



Parentes e vizinhos afirmam que o assassino era uma pessoa calma: “Parecia um cara legal, vivia no mundo dele. Nunca vi bebendo nem fumando, não mexia com ninguém”, afirmou Fábio, vizinho do Wellington. Segundo parentes o jovem se trancava o tempo todo em casa, passava as madrugadas na internet e não tinha amigos


Islamísmo



O jovem Wellington invadiu a escola trajando uma roupa com referência islâmica, após sua morte foi encontrado em sua mochila uma carta de suicídio com instruções sobre o que as pessoas que encontrarem seu corpo deveriam fazer. Na carta fala-se em repúdio as pessoas não castas e ordem de um funeral semelhante ao realizado por suicidas radicais islâmicos. O porta-voz da Polícia Militar, Tenente Coronel Ibis Pereira, e o Comandante da 14º BPM, Coronel Djalma Beltrame, consideraram que o primeiro trecho da carta possui teor fundamentalista islâmico, em seguida a irmã de Wellington, Rosilane, confirmou a Band News a ligação do jovem com a religião: “Ele falava desse negócio de muçulmano”.

O intrigante neste primeiro trecho é que o jovem também fala em perdão de Deus e volta de Jesus, crenças que não são ligadas ao Islamismo. Wellington frequentou a Igreja Testemunha de Jeová até sua mãe morrer, em 2010, a partir de então abandonou a denominação e se fechou ainda mais. Segundo estudos sobre o Islamismo, Jesus é um dos cinco grandes profetas e voltaria a vida na terra, assim como todos os mortos, para o julgamento final feito por Deus (Alá). Segundo o médico Rui Fernando Cruz Sampaio, especialista em psiquiatria forense, a simples confusão da carta já demonstra indícios de delírios fortes.

Com o andar das investigações familiares, amigos e pessoas que conviviam com Wellington revelam uma transformação na vida do jovem após a morte da mãe: “Ele passou a andar de preto, veio com essa história de religião, deixou a barba crescer”, afirmou o vizinho do assassino. Já segundo outro amigo que não quis se identificar, o assassino afirmava que teria começado a frequentar uma “religião secreta”. Seu primo afirma que na época das Eleições, Wellington já estava com uma longa barba, chegando na altura do peito.

Em recente depoimento a polícia, o sobrinho do assassino revelou que após estudar sobre os atentados de 11 de Setembro, Wellington afirmava que faria o mesmo com o Cristo Redentor.

A Federação das Associações Muçulmanas do Brasil afirmou que o assassino não frequentava mesquitas muçulmana no Rio de Janeiro.






Cristianismo e a Globo


Na manchete que ficou poucos minutos no ar na primeira página do portal G1 no fim desta sexta, a Globo afirma explicar o conteúdo religioso da carta. Apesar da matéria começar afirmando que “os especialistas preferem não fazer relações entre o que foi escrito e referências encontradas na Bíblia e em doutrinas religiosas”, o texto em seguida diz que a carta possui relação ao Judaísmo e ao Cristianismo.

Os especialistas ouvidos foram o teologo católico Leonardo Boff e o Professor Eulálio Figueira, coordenador do curso de especialização em Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica.

Para Boff o assassino era maniqueísta, ou seja, cria em uma filosofia religiosa básica que divide o mundo entre bem ou mal. Segundo o Teólogo o jovem “justapõe muitos elementos das religiões que estão no mercado. É um brasileiro sincrético. (…) E dentro do cristianismo, há grupos maniqueístas”, afirma o teólogo que completa: “Ele só quer a pureza absoluta. É claro que ele se filia a essa corrente que é antiquíssima. Santo Agostinho foi durante muito tempo maniqueísta”. Já Eulácio afirma que a carta é “resultado de um imaginário coletivo religioso”.

Em seguida a matéria deixa um pouco de lado os especialistas católicos e fala sobre o pedido de sepultamento do jovem, o texto afirma que a descrição do funeral lembraria as orientações de funerais judaicos e que o Novo Testamento relata Jesus sendo sepultado em um lençol branco, assim como pediu o jovem, porém, a matéria não fala que no judaísmo é proibido orar pelos mortos, como o jovem pediu. O funeral da crença Islâmica e a Judaica são parecidos, mas além da proibição da oração pelos mortos, os muçulmanos pedem para que após sua morte, no momento da preparação para o sepultamento, se um “impuro” for tocar em seu corpo que use luvas, outro pedido de Wellington na carta.

Outro fato tido como estranho foi a forma de publicação da entrevista dada ao vivo para a BandNews pela irmã do assassino. Nas matérias do G1 todo o contexto é retirado e apenas uma frase é publicada: “Ele falava desse negócio de religião”, sendo que frase a original amplamente divulgada pela Band e diversos portais de notícias brasileiros é “Ele falava desse negócio de muçulmano”.

Carta Suicída

O jornal O Dia comparou a carta suicida de Welligton com outras de outros suicidas mortos em atentados islâmicos radicais e percebeu alta semelhança entre as cartas, principalmente com a divulgada do terrorista Mohammed Atta que morreu nos atentados de 11 de setembro.

Nas cartas é possível ver referências a Deus, repúdio a “impuros”, listas de pedidos após sua morte e distribuição de suas posses por quem precisa. Inclusive a especificação de funeral são praticamente as mesmas: ambos pediram uma pessoa da mesma crença para sepulta-lo, oração para que suba aos céus e luvas para quem tocar em partes “impuras”. A íntegra da carta é facilmente encontrada na internet.

Desde de o acontecimento são encontrados vários indícios de conteúdos religiosos no caso, mas a confirmação que se tem é que Wellington sofria problemas mentais, tinha histórico de esquizofrenia na família e era sociopata.

ATIRADOR QUE MATOU CRIANÇAS EM REALENGO SERIA RADICAL ISLÂMICO.ESTE SERIA PRIMEIRO ATENTADO TERRORISTA NO BRAISL.

Uma tragédia comoveu os Brasil . um jovem entrou em um colégio público em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, matou 11 crianças, deixou outras 13 feridas e em seguida se suicidou com um tiro na cabeça, mas um fato pouco divulgado é que o atirador seria um radical islâmico, fato confirmado pela irmã do assassino em entrevista a Band News FM.

No corpo do atirador foi encontrado uma carta com alto teor fundamentalista islâmico, onde o assassino anuncia suas intenções e motivos para a chacina em Realengo. Confira um trecho da carta do assassino:


Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidaram de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme.



Quando invadiu a escola e começou a atirar, o rapaz trajava uma vestimento especial do Islamismo, geralmente utilizada em atos de martirização muçulmana, que são os suicídios após atentados terroristas.

O jovem atirador, Wellington Menezes de Oliveira de 24 anos, teria conhecido o islamismo através da internet e estava desaparecido a oito meses. Dentre as vítimas a maioria eram meninas, assassinadas com um tiro na cabeça. As mulheres são consideradas por alguns fundamentalista islâmicos como sujas e abaixo dos homens.
Estudiosos afirmam que possivelmente Wellington era novo convertido ao Islamismo, já que em outros pontos da carta misturaria coisas relacionadas ao cristianismo, sua religião anterior. Seu desaparecimento teria sido para ser treinado por alguma célula radical islâmica no Rio de Janeiro, fato ainda não confirmado.
Populares acreditam que o jovem tinha problemas comportamentais e mentais.


Muçulmanos negam

Jamel El Bacha, presidente da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil, afirmou que Wellington não tem qualquer relação com a religião islâmica e classificou o ato como “insano e inexplicavel”.

“Ele não é muçulmano e não tem qualquer vínculo com as mesquitas e sociedades beneficentes mantidas pela comunidade em todo o Brasil”, afirmou por meio de nota oficial. Segundo Jamel, os “princípios do Islã” pregam a conduta pacífica e exigem dos adeptos uma “postura absolutamente diversa à que algumas pessoas querem de forma precipitada atribuir à religião e a seus adeptos”, e afirmou: “Quem tirar a vida de uma pessoa inocente é como se tivesse assassinado toda a humanidade, diz o Alcorão Sagrado”.
Se confirmado, esse seria o primeiro atentado terrorista ligado ao Islamismo no país. No Brasil já foram confirmadas diversas células islâmicas radicais crescendo rapidamente, não há informações sobre medidas de conteção ou dissolução delas.










 

terça-feira, 5 de abril de 2011

ATENÇÃO, ATENÇÃO!!! CHEGOU A MAIS NOVA "CRIA" DA WEB! O "JEITO DE CRENTE"!!!!


Jeito de crente é o mais novo blog do "O Pastor". Ele tem uma proposta diferente e bem divertida. Dá só uma olhada no "prequel":


Então, gente boa; Você está acessando o JEITO DE CRENTE! Nossa proposta é simples: "No mundo tereis aflições", disse JESUS.

Como cristãos, sabemos que a vida nem sempre é um mar de rosas; muito pelo contrário: estamos em guerra. As vezes a vida fica tão séria e a cabeça fica tão cheia que precisamos de um refrigério, um escape para "aliviar a tensão". Claro que oração é eficaz, mas também podemos ajudar uns aos outros e é isso que o jeito de crente é: UM CANTINHO DE REFRIGÉRIO PARA VOCÊ ENTRAR E "REFRESCAR A CUCA". Aqui você encontrará VÍDEOS DIVERTIDOS, JOGUINHOS ONLINE, NOTÍCIAS DO MUNDO CRISTÃO sempre contadas com muita irreverência, além de BOA MÚSICA e a PALAVRA DE DEUS.

Ah... e é claro, semanalmente teremos o VÍDEO LOG DO PASTOR, um papo semanal com "O PASTOR" onde abordaremos os mais diversos assuntos do mundinho chamado "GOSPEL". Toda segunda-feira, um novo vídeo.

É isso galera. Sejam muito bem vindos ao blog. Ele é feito com muito carinho, com o intuito de completar o versículo citado no início do texto: ... "mas tende bom ânimo" ... JESUS venceu o mundo por que ele tinha um jeito todo especial. É esse jeito que temos que ter. Nada de crente carrancudo. Alegria, descontração, amor a vida e muitos risos; esse é O JEITO DE CRENTE!

Dá uma entrada lá e confira!

http://jeitodecrente.blogspot.com/

APENAS UM MINUTO...

Aproveite esse momento, desligue-se de tudo, feche os seus olhos e adore ao Senhor enquanto ouve esse clipe maravilhoso:



O Pastor adorou...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

POIS É...

POR QUE NÃO FAÇO SUCESSO NO MUNDO GOSPEL?


O que é "sucesso" na mentalidade evangélica brasileira É o arrebatar das multidões. A produção frenética do êxtase. O ecoar ensurdecedor dos aplausos. É a milagromania sedutora. É o acúmulo da bajulação. A agenda tão lotada que sacrifica o espaço sagrado da convivência familiar. É o palco e suas luzes. A exposição repititiva da mídia. A escravização do retorno. É a enfermidade da visibilidade.

Pois bem, eu não faço sucesso no mundo gospel. Não tenho essa mídia toda. Ainda desfruto da glória oculta do anonimato. Meu telefone não toca alucinadamente. Ainda sou um rosto na multidão. Meus e-mails ainda são espaços de relação com meus amigos. Ainda brinco com meu filho. Ainda ministro a Palavra de Deus em igrejinhas da periferia. Ainda durmo em paz com minha consciência. Ainda sirvo a Deus, e não a Mamon (Mt. 6.24; Lc. 9.13).


Não faço sucesso no mundo gospel porque não sou filho de pastor presidente. Não tenho as "costas quentes". Não tenho "padrinhos ministeriais". Não ando por atalhos, vielas, corredores subterrâneos ou portas secretas de acesso fácil ao poder. Não tenho alianças políticas. Não beijo os anéis dos poderosos. Ainda posso abraçar pessoas anônimas. Gente caracterizada apenas como "membresia desprezível". Não tenho sobrenome imponente. Não faço parte de nehum clã denominacional. Graças a Deus...


Não faço sucesso no mundo gospel porque não tenho uma conta bancária obesa. Não moro em mansão. Não tenho uma coleção de carros importados. Não sou empresário. Não dou um dízimo astronômico que me garanta privilégios e manias. Minha realidade é a da maioria esmagadora dos brasileiros, irmãos na luta por uma vida melhor, porém digna, honesta. Não vivo de milagres como quem busca entorpecentes para fugir de sua realidade. Meu milagre é continuar honesto. Ainda preciso fazer contas para não avermelhar o mês. Não faço compras na Daslu. Por isso não posso mandar o povo tocar no meu terno, ele não é Armani...

Não faço sucesso no mundo gospel porque tenho a irritante mania de pesquisar a Bíblia. Não consigo aderir à homilética dos enlatados. Não faço massagens, ministro mensagens! Não sei decretar, determinar, encostar Deus na parede. Não consigo violentar textos bíblicos para que eles legitimem meus malabarismos financeiros risíveis. Aliás, minha Bíblia não é uma bússola para o reino encantado do moneycentrismo. Ainda prego umas mensagens retrógradas: cruz, salvação, pecado, graça, retorno de Cristo... Essas coisas que não garantem sucesso.

Não faço sucesso no mundo gospel, mas "prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp. 3.14).


O Pastor também não é muito popular no mundo "gospel". Graças a Deus...





Netinho de Paula Divulga Carta de Repúdio às Declarações Racistas de Marco Feliciano e Bolsonaro


O vereador e militante das causas raciais Netinho de Paula publicou nota em que rechaça as declarações de cunho racista dos deputados federais Jair Bolsonaro e Marco Feliciano que vem causando polêmica na mídia e no Congresso, e conclama: "Temos que lutar cada vez mais para que o racismo seja abolido neste país."



Leia carta na íntegra:

"O país inteiro está consternado com as declarações de cunho racista e homofóbico que o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) fez em entrevista a um programa de TV. Como se não bastasse, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) disparou no twitter absurdos como: 'os africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé” e “a maldição que Noé lança sobre seu neto, canaã, respinga sobre continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas'.


Diante de tamanha demonstração de racismo, só tenho que repudiar veementemente tais atitudes. Essas declarações são uma afronta a todos os cidadãos brasileiros – negros e brancos - e não condizem com a delegação que o povo brasileiro lhes concedeu.

São afirmações que confrontam expressamente os preceitos fixados pela Constituição Federal de 1988, que garante o Estado Democrático de Direito, baseado no princípio da igualdade de direitos entre todos os cidadãos brasileiros.

Os representantes do povo, função desempenhada, em âmbito nacional, por deputados federais e senadores, são eleitos para, principalmente, zelar pelo cumprimento da Constituição Federal.

Estou entristecido e indignado. Milhares de pessoas dedicam sua vida à luta contra as discriminações de qualquer natureza. E declarações como essas envergonham a maioria da sociedade brasileira e demonstram que o racismo continua muito presente entre nós.

O Brasil tem se destacado no cenário mundial pelos avanços econômicos e sociais experimentados durante o governo do presidente Lula, que levaram mais de trinta milhões de brasileiros à classe média. Mas ainda há milhões e milhões de afrodescendentes vítimas da desigualdade.

Sou absolutamente a favor das ações afirmativas, das cotas e das políticas de promoção de igualdade racial e acho que as declarações lamentáveis desses deputados demonstram que é muito importante que este tema esteja sempre, de forma construtiva, em pauta em nossa sociedade. Temos que lutar cada vez mais para que o racismo seja abolido neste país.

O Brasil possui 92 milhões de negros e negras, metade de sua população. Somos o segundo maior país de população negra do planeta. Estudos do IBGE mostram que a proporção de brasileiros com ensino superior que se declaravam pretos ou pardos dobrou em 10 anos, mas representa um terço do percentual de brancos graduados. Segundo os dados da Síntese de Indicadores Sociais, divulgados pelo IBGE, em 2009, apenas 4,7% dos negros e 5,3% dos pardos com 25 anos ou mais tinha curso superior contra 15% dos brancos. Ainda é muito pouco. Não podemos compactuar com a perpetuação da desvantagem racial. O Estatuto da Igualdade Racial foi um passo muito importante para o desenvolvimento da democracia brasileira e temos que fazer muito mais. Com políticas públicas que promovam socialmente a população negra, estamos respeitando os princípios democráticos, elevando a autoestima dos negros e possibilitando que ocupemos o lugar que nos é de direito na história do nosso país.

Os tristes episódios desta semana não podem ficar impunes. Mas acredito que nós, homens e mulheres, devemos mostrar nossa indignação, não só pedindo punição para racistas como os deputados Bolsonaro e Feliciano, mas também propondo políticas de combate a estas práticas, defendendo as cotas e a inclusão social através da educação.

As manifestações de repúdio em todo o nosso país nos últimos dias demonstram que grande parte de nossa sociedade começa a caminhar para o início do entendimento e da aceitação das diferenças. É missão das autoridades transformar esses anseios da população em ações em prol de um país mais justo, onde todos os brasileiros tenham as mesmas oportunidades e sejam igualmente respeitados.

Nós, brasileiros e brasileiras, exigimos respeito! Não existe democracia com racismo!"



O Pastor não faz mais declarações polêmicas na net... dá muita confusão.... ... ...