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sábado, 24 de abril de 2010

Cuma?

Recentemente me deparei com uma situação muito engraçada e muito instrutiva. Sentado num coletivo junto com minha amada esposa, estava desfrutando de uma excelente viagem pelas ruas esburacadas da minha cidade, quando uma jovem mãe entrou no ônibus carregando uma menininha nos braços.
Logo a jovem sentou-se e, de onde estavamos foi possível reparar nitidamente que ela tinha tatuado em seu antebraço um nome que deduzimos ser o da criança que ela levava: Kathlleenn Vitória.

A primeira questão que veio em minha mente foi a seguinte: "-Como essa criança vai demorar para aprender a escrever o próprio nome!". E, logo em seguida, o pensamento preconceituoso: "-Pobre adora colocar nome complicado nos filhos!".
Pensei que, já que o nome começou embalado pela dificuldade de pronúncia e escrita, poderia então terminar assim também. Porque facilitar colocando apenas "Vitória" no final, sem nenhum complicador, ou algo que faça o nome ficar mais chique? Ficaria legal assim:

Kathlleenn Wykhthoryahnn 
(com os 2 enes no final dá aquela sensação de prolongação tão usada pelo nosso amado Sílvio Santos.

Brincadeiras à parte, o que podemos tirar dessa situação? É claro que, toda motivação que eu possa colocar aqui que a mãe teve para colocar este nome na sua filha, escrito dessa forma, não passa de mera especulação. Mas, se a idéia fosse a de tentar dar à criança um certo grau de importância, ou fazer com que seja notada ou que cause impacto ao ter seu nome mencionado ou escrito, etc, etc, e tal, será que isso realmente funciona?

Creio que todo pai e toda mãe deseja ter orgulho de seu filho. Mas não é colocando um nome complicado que se consegue isso, pelo menos não biblicamente.

A palavra nos ensina que uma criança que aprende desde pequena o caminho por onde deve andar não se desviará dele quando for adulta, e certamente servirá de orgulho para os pais, de honra. E eu não falo de um ensinamento apenas da escola bíblica ou da "salinha" durante o culto, mas o ensinamento passado pelo exemplo dos pais dentro de sua própria casa.

Vejo muitos pais que cobram uma postura de santidade de seus filhos que eles mesmo nunca viveram. Querem que seus filhos leiam um livro, a Bíblia, que eles mesmos nem tocam durante toda a semana. Só mexem nele no domingo e apenas quando estão a caminho do e no templo de sua denominação. Fora disso, nada de vida cristã. Nada de relacionamento com Deus. Nada de exemplo verdadeiros. Querem que seus filhos não chinguem, mas são os primeiros a chingar, e punem as crianças se o fazem semelhante. Será que é deta forma que devemos ensinar nossas crianças?

Os filhos são as cópias exatas dos pais. E isso vale também para o discipulado.

Sabe por que o discipulado, na maioria dos casos, é fracassado e acaba sendo abandonado ou menosprezado nas facções cristãs? Porque ele não passa de FALAÇÃO e ensinamentos vazios, sem verdade, sem exemplo, sem vida.

Quer que seu filho seja uma bênção? Seja VOCÊ a bênção! E certamente ele vai copiar você em tudo!

Filhos e discípulos são o que você é. Que Deus te abençoe!

Postado por Rodrigo Muniz

Segue abaixo um vídeo que ilustra esta verdade:

Um comentário:

  1. É a mesma questão das missões:
    Por que todo mundo só quer fazer missões lã na Africa ou em outro país longinquo ou interior do Brasil e não quer fazer missoes urbanas nem ao menos evangelizar sua vizinhança?
    Simples. Se ele fizer qualquer tipo de evangelismo próximo de sua localidade as pessoas vão avaliar o que ele falou pelas suas ações e ele terá que ser exemplo.
    E amigo, ser exemplo é uma coisa que hoje ninguém quer ser porque exige uma vida de santidade e dedicação.
    E que crente ou líder hoje quer isso?
    Ai, ai meu Deus...

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PODE FALAR A VONTADE, DESDE QUE SEJA PARA EDIFICAÇÃO DO REINO: