O que fazer com os "afastados"?

Imagine uma igreja com 300 membros. Imaginou?
Agora digamos que num mês 150 desses membros, por algum motivo, deixou de frequentar a igreja e se afastou da presença de Deus. Realizou também?
Imagine mais. Digamos que no mês seguinte essa mesma igreja recebeu uma média de 200 membros novos.
Vamos fazer a conta?
300-150 = 150
150+200 = 350

Quem olhar superficialmente com certeza vai dizer: -" Ora, a igreja teve um aumento no Roll de membros! No mês passado ela tinha uma média de 300 membros e neste mês ela tem 350!"

É esse tipo de raciocínio que, infelizmente modela o entendimento de vários líderes evangélicos, principalmente os das "grandes igrejas". O que nunca (e quando digo nunca é nunca mesmo ) se para pra pensar é: -"O que aconteceu com aqueles 150 que saíram ou não vieram mais?" - Afinal de contas; gente, são 150 almas que, talvez, estejam afasados da presença de Cristo e da comunhão do corpo! CENTO E CINQUENTA ALMAS que podem estar indo para o inferno decepcionadas com a "instituição" ou não conseguindo se enquadrar neste "evangelho", ávidas por alguém que as acolha. Não importa o porque delas terem saído, são ALMAS!
Costumo dizer que não existem cristãos "desviados", existem cristãos "afastados". Aqueles que, por que sairam de uma igreja, práticasvoltam para o mundo e para as mesmas práticas de antes já é dito pelo apóstolo Paulo: -" Nunca conheceram verdadeiramente a Cristo." Porém existem pessoas por aí que só precisam ser acolhidas, que não estão conseguindo encaixar-se na política da igreja atual ( afinal, muitos de nós dentro de nossas igrejas também não conseguimos) , que só precisam que alguém chegue para eles e diga:

"- Não querido, não são todas assim, venha, te mostrarei o que é servir a Deus de verdade."